Burnout

Burnout é um esgotamento físico, mental ou emocional persistente causado pelo stress a longo prazo, geralmente como resultado do excesso de trabalho e/ou responsabilidades pessoais.

>p>Porque o burnout não pode coexistir com o compromisso, é um problema sério para a empresa. O burnout está associado a níveis de stress mais elevados, pior desempenho, mais doenças e absentismo, e menos produtividade. Em uma cultura corporativa que exige muito dos funcionários,   o efeito cumulativo pode ser menor rentabilidade e maior rotatividade de pessoal. 

O conceito de burnout vem da psicologia. Herbert Freudenberger, um psicólogo clínico, identificou o conceito pela primeira vez na década de 1970. As psicólogas sociais Christina Maslach e Susan Jackson desenvolveram posteriormente uma ferramenta de avaliação, o Maslach Burnout Inventory, que caracteriza o burnout como uma síndrome envolvendo exaustão, cinismo e ineficácia. A característica predominante do burnout é frequentemente considerada como exaustão. 

Burnout não é considerado um distúrbio separado porque se sobrepõe significativamente à depressão. Um estudo recente de Bianchi, Schonfeld e Laurent descobriu que 90% dos trabalhadores identificados como queimados também preenchiam os critérios diagnósticos de depressão. 

Dependente do caso particular, o esgotamento pode ser aliviado por mudanças no ambiente de trabalho e nas exigências do trabalho, assim como por mudanças no comportamento e na abordagem do indivíduo ao trabalho. Se nada mudar, porém, o burnout tende a criar uma espiral descendente, na qual uma situação insustentável leva à exaustão e insatisfação, o que leva a um desempenho inferior, o que por sua vez leva a uma piora da situação de trabalho ou mesmo à perda do emprego e ao aumento do stress do indivíduo.

Ver também: equilíbrio trabalho-vida, microgestão, treinamento de consciência, defesa dos empregados

Veja a palestra do TED de Shawn Achor, "Pare de trabalhar duro". Comece a trabalhar feliz""

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