Discriminação de dados, também chamada discriminação por algoritmo, é o viés que ocorre quando tipos de dados predefinidos ou fontes de dados são tratados intencionalmente ou não intencionalmente de forma diferente dos outros.
Em discussões sobre a Neutralidade da Rede, a discriminação de dados inclui a censura de informações legais por um provedor de serviços de Internet (ISP). Ao longo da última década, os ISPs têm sido criticados por supostamente anularem a concorrência, promovendo ou desencorajando ideologias políticas particulares ou crenças religiosas e bloqueando sites de sindicatos durante disputas trabalhistas entre funcionários.
Embora um ISP possa declarar razões para filtrar ou bloquear tráfego legal que pareçam altruístas, os críticos sustentam que é mais provável que a prática seja inspirada pelo interesse próprio. Por exemplo, quando um provedor bloqueia o compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P) em uma universidade, o provedor pode alegar que suas ações estão ajudando a prevenir a pirataria de música e software. BitTorrent é um exemplo de um serviço que tem muitos usos legítimos, mas que é frequentemente bloqueado pelas universidades pelas razões declaradas de prevenção à pirataria.