Um muro chinês é uma barreira que separa dois ou mais grupos, geralmente como um meio de restringir o fluxo de informação. Normalmente, a muralha é puramente conceptual, embora os grupos possam ser divididos por barreiras físicas (áreas de um edifício, por exemplo), bem como por políticas. O conceito do muro chinês é empregado em uma grande variedade de ambientes, incluindo a indústria financeira, negócios, desenvolvimento de software, gerenciamento de projetos, segurança de redes, direito e jornalismo.
O termo Muro Chinês é dito que teve origem após o catastrófico crash do mercado acionário de 1929, quando o mercado em grande parte não regulamentado dos Estados Unidos sofreu uma queda de 40% entre setembro e outubro. De acordo com uma teoria, o crash resultou de valores inflacionados das ações criados pela manipulação de preços e pelo insider trading. Após o crash, o Congresso aprovou uma lei que obrigava à separação dos bancos comerciais e de investimento, numa tentativa de evitar conflitos de interesses. Ao invés de impor a separação física ou corporativa, no entanto, a lei apenas determinou que as políticas devem estar em vigor para criar uma divisão lógica entre esses segmentos.
Na teoria, uma muralha chinesa serve para restringir a informação àqueles indivíduos ou grupos que precisam dela para conduzir seus trabalhos. Na prática, porém, as muralhas chinesas estão longe de ser infalíveis porque dependem do sistema de honra: a informação só é restringida pela discrição e meticulosidade das partes envolvidas. Regulamentos que especificam requisitos legais para a segurança da informação tendem a melhorar a conformidade a este respeito.
Aqui está um exemplo de uma muralha chinesa: No desenvolvimento de software, a parede chinesa (às vezes chamada de técnica de sala limpa) é um método de engenharia reversa no qual os programadores que trabalham com código são separados em dois grupos. O primeiro grupo traduz o código da máquina de um programa novamente em código fonte e documenta o processo, mas não escreve nenhum código novo. O segundo grupo não se refere ao código original, mas cria um novo programa a partir da documentação do primeiro grupo. O propósito deste exercício é assegurar que o código do novo programa não possa ser derivado do código do programa original.
Muralha da China é normalmente dito que é uma referência à Grande Muralha da China, erguida há mais de 2000 anos para proteger os habitantes dos invasores. No entanto, existem outras teorias. Em uma entrada da Wikipédia, por exemplo, o autor argumenta que o termo provavelmente deriva de um artifício diplomático do período do Império Tarde na China: "... se um mandarim júnior visse um mandarim sénior na estrada, era esperado que ele se curvasse e apresentasse os seus cumprimentos. Em Pequim isto tendia a acontecer bastante e por isso o trânsito era frequentemente bloqueado. Em vez disso, os mandarins inventaram um método para fingir que não se viam na estrada através da colocação inteligente de um retentor com um guarda-chuva. Como eles não se "viam", não eram obrigados a parar"
O termo "muro chinês", porque se refere a uma raça de pessoas, pode ser potencialmente ofensivo. Por essa razão, o termo "muro ético" é às vezes usado em seu lugar.