O Protocolo de Quioto, também conhecido como Acordo de Quioto, é um tratado internacional entre nações industrializadas que estabelece limites obrigatórios para as emissões de gases de efeito estufa.
O efeito estufa é o efeito de aquecimento do sol sobre gases de efeito estufa, tais como o dióxido de carbono, que agem para aprisionar este calor na nossa atmosfera. Quanto mais desses gases existir, mais calor é impedido de escapar para o espaço e, consequentemente, mais a terra aquece.
Apesar do efeito estufa ser necessário para a sobrevivência na terra, uma superabundância de emissões de gases de efeito estufa aumenta o aquecimento global para além do desejável. O objetivo do Protocolo de Quioto é estabilizar as emissões geradas pelo homem a um nível que não inflicta mais danos à atmosfera.
O tratado inicial foi assinado em Quioto, Japão, em 1997. Esse acordo delineou metas de emissões. A implementação exigia que os membros participantes criassem políticas e medidas para reduzir e compensar as emissões domésticas e aumentar a absorção de gases de efeito estufa. Outras especificações incluíam requisitos para prestação de contas, conformidade e relatórios. Esse acordo expirou no final de 2012. Os membros acordaram uma extensão do protocolo, em vigor de 2013 a 2020.
>p>O Protocolo de Quioto é supervisionado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC). No final de 2013, todos os Estados membros da ONU, exceto Andorra, Canadá, Sul do Sudão e Estados Unidos, tinham assinado e ratificado o tratado. Todas as 28 nações da União Européia também assinaram o acordo.>
b>Ver também: compensação de carbono, carbono neutro, pegada de carbono, efetividade do uso de carbono (CUE), Green Grid, eletricidade limpa