Um boneco de meia, no contexto das comunicações online, é uma identidade falsa criada para promover alguém ou algo através de blogs, wikis, fóruns ou sites de redes sociais como o Facebook ou Twitter.
Fantoches de meia são frequentemente criados para melhorar o estatuto de alguma empresa ou outra entidade ou para promover um ponto de vista particular que se espera que seja útil para essa entidade. Identidades falsas são criadas para contornar proibições de sites, aumentar as vendas de produtos, melhorar ou manchar reputações, espalhar desinformação e abafar dissensões, entre outras possibilidades.
Por vezes as pessoas criam os seus próprios fantoches de meia; por vezes contratam outros para o fazer. Alguém contratado para criar um boneco de meia é referido como um boneco de carne, um xelim da Internet ou um xelim cibernético. O uso de um boneco de meia para estimular artificialmente a demanda por um produto ou serviço é conhecido como marketing de meia marionete.
Alguns exemplos documentados de marionetes de meia:
- Conrad Black, chefe executivo da Hollinger International, criou uma conta com o nome "nspector" para postar no chat do Yahoo Finance. Black'sock sock puppet culpou os vendedores de curtas-metragens pelo fraco desempenho de sua empresa.
- Um executivo de marketing da Sony criou um crítico fictício chamado David Manning, que deu resenhas brilhantes para filmes da Columbia Pictures (uma subsidiária da Sony).
- Escritor de ficção criminal RJ Ellory criou um boneco de meia chamado Nicodemus Jones para postar resenhas de seu próprio trabalho. O boneco de meia chamado Ellory's novel A Quiet Belief in Angels "uma obra-prima moderna" e exortado: "Compra-o, lê-o e decide por ti próprio. Qualquer outra coisa que possa fazer, vai tocar a tua alma". Outro fantoche de meias da Ellory-generated sock, Jelly Bean, publicou críticas negativas ao romance de Stuart MacBride, Dark Blood: "Acho que isto é uma vergonha. Tantos bons autores deram tão pouca publicidade e promoção, e aqui temos mais um cansativo mesmo, mesmo de alguém que poderia fazer muito melhor..."
Fantoche de meia é uma prática antiética e às vezes ilegal. Outro desincentivo é o facto de que, se detectado, o marketing de marionetes de meia faz a pessoa ou companhia por detrás dele parecer ridículo e desesperado. Além disso, se o objetivo é vender um produto, pode-se assumir que a empresa não é confiável e que o produto é tão desvalorizado que não pode ser efetivamente promovido honestamente.
p>b>b>Veja também: gestão da reputação, influência das mídias sociais, marketing de conteúdo, jogos do sistema