Um hot mic, em um contexto de segurança móvel contexto, é um microfone smartphone que foi ativado remotamente para fins de vigilância. O dispositivo é às vezes referido como um "bug itinerante"
Em 2014, o denunciante Edward Snowden revelou que representantes do governo e da comunidade de inteligência poderiam ativar remotamente o microfone de um smartphone alvo sem causar qualquer comportamento do dispositivo que pudesse alertar o usuário. Para fazer isso, funcionários de agências usaram uma ferramenta chamada "Nosey Smurf" de uma coleção de ferramentas de hacking e spyware para smartphones conhecida como Smurf Suite. O software foi introduzido através de um tipo de mensagem SMS oculta e encriptada. O conjunto de ferramentas malware inclui outros programas que permitem a geolocalização precisa do dispositivo, escuta e acesso aos dados, juntamente com a capacidade de evitar a detecção.
A possibilidade de hot miking tem sido discutida há anos. Em um post de 2006, o especialista em segurança Bruce Schneier especulou que ele poderia ser usado para vigilância e que os dados coletados provavelmente seriam considerados admissível para uso em tribunal. Ele também citou um artigo da BBC de 2004 afirmando que os smartphones eram usados rotineiramente como "bugs poderosos e indetectáveis" pelas comunidades de inteligência. Devido à formulação imprecisa da lei federal sobre escutas telefônicas, dados coletados não apenas de chamadas de celular, mas também de conversas conduzidas perto de um celular podem ser admissíveis em tribunal.
Em geral, um microfone quente é apenas um microfone que está ligado. A referência é geralmente para alguém que fala perto e não sabe que o microfone está ligado. O termo tem origem em mídia de transmissão e eventos ao vivo nos quais um orador fez comentários inapropriados pensando que o microfone foi desligado.