Captura e reutilização de carbono (CCR, às vezes visto também como captura e utilização de carbono ou CCU) é a coleta de dióxido de carbono (CO2) a partir de um ponto de fonte de alto rendimento ou do ambiente e reutilização do carbono que é capturado nesse processo.
O dióxido de carbono é o maior contribuinte para o efeito estufa, em virtude de sua prevalência no ambiente, bem como sua interação com o metano. Desde que a era industrial começou na década de 1750, a concentração de CO2 aumentou em 40%. A captura de carbono está sendo considerada como um meio de reduzir o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera e mitigar o aquecimento global.
O dióxido de carbono pode ser capturado na fonte de uma fonte de CO2 de alto rendimento, como as pilhas de fumaça em várias indústrias e usinas elétricas baseadas em carbono. O CO2 também pode ser removido do ar em qualquer parte do ambiente com tecnologias de captura direta de ar (DAC). Na maioria das vezes, esses métodos dependem da captura e armazenamento de carbono (CAC), que envolve armazenamento a longo prazo (sequestro) de CO2 em sua forma gasosa ou como carbono em si, após a separação do oxigênio do CO2.
No entanto, o carbono coletado também pode ser usado para criar nanotubos de carbono ou uma alternativa de baixo carbono bruto que pode ser refinado para combustível. Existem métodos para criar tanto metanol como combustíveis hidrocarbonados. O CO2 também pode ser utilizado na extração de petróleo, onde é bombeado para um depósito subterrâneo para pressurizá-lo. O vazamento é uma preocupação na maioria dos métodos de armazenamento e sequestro; em algumas reutilizações, como em aplicações agrícolas, o CO2 é eventualmente liberado no ambiente.
Opponentes de captura de carbono, seja para armazenamento ou reutilização, temem que o uso da tecnologia possa legitimar a dependência contínua dos combustíveis fósseis e resultar em mais danos ao meio ambiente. Em vez disso, eles pedem uma maior pesquisa sobre fontes renováveis de energia.