Em ciência, uma meia-vida (também, como substantivo, soletra-se meia-vida ) é a quantidade de tempo que leva para que a metade de uma substância ou entidade passe por algum processo especificado. Por exemplo, a meia-vida de uma substância radioativa é a quantidade de tempo que leva para que metade de seus átomos se decomponha, e a meia-vida de uma droga é a quantidade de tempo que leva antes que metade dos elementos ativos sejam eliminados ou decompostos pelo corpo. Dependendo da substância em questão, uma meia-vida pode ser significativamente mais curta ou mais longa do que metade do período completo de actividade da substância. O conceito de meia-vida foi adoptado por áreas fora da ciência, como marketing e finanças.
No marketing, a meia-vida é uma fórmula para estimar as respostas totais a esperar de uma campanha de marketing directo. A meia-vida de um catálogo é o dia em que metade das respostas dos consumidores ao mailing foram recebidas. A Sears Canada estudou o histórico dos seus dados de vendas e descobriu que os seus catálogos atingiram a sua meia-vida 20 dias após terem sido enviados, embora a vida do catálogo tenha sido na realidade de vários meses. Sabendo que quando uma campanha de marketing directo atinge o ponto de meia-vida permite aos marqueteiros adaptarem-se mais rapidamente à procura do consumidor.
Em finanças, a meia-vida de uma hipoteca é a data em que metade do valor do capital foi pago. Devido à forma como os juros são pro-rated (como uma proporção do total, pago mais para a primeira parte da vida da hipoteca), a data de meia-vida da hipoteca é geralmente mais distante do que o ponto de meia-vida cronológico na vida total da hipoteca.