Um socialbot é um programa de software que simula o comportamento humano em interações automatizadas em sites de redes sociais como Facebook e Twitter.
Como regra, os socialbots são projetados para passar no teste Turing: Eles são sofisticados o suficiente para enganar outros usuários e serem levados por um humano. Para isso, socialbots usam inteligência artificial (IA), mineração de texto e software de análise de dados. Alguns têm acesso a bancos de dados de informações de conhecimento geral e eventos atuais para permitir-lhes reconhecer referências e elaborar mensagens mais convincentes.
Socialbots são normalmente programados para interagir como um humano faz, seguindo ciclos relativamente normais de sono/vigília e enviando mensagens em uma programação um tanto aleatória ao invés de em intervalos regulares. Twitter é a plataforma mais comum para socialbots (veja: Twitterbot) porque o formato de microblogging é bem adequado às capacidades do software.
Mais socialbots são criados para um propósito específico, como marketing, campanhas políticas ou relações públicas. Pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto criaram um socialbot que chamaram de Carina Santos para uma conta jornalística no Twitter. Quando os pesquisadores revelaram que o relato popular era um socialbot, a falsa jornalista ultrapassou Oprah Winfrey no Twitalyzer, um site de classificação de influência.
A capacidade dos socialbots de exercer influência poderia permitir-lhes influenciar os eleitores, montar ataques políticos ou oprimir a dissidência, entre muitas outras possibilidades. Os socialbots também podem representar um risco de segurança. Em 2011, por exemplo, uma rede socialbot roubou gigabytes de dados de usuários do Facebook.
De acordo com algumas estimativas, até 65% da média de seguidores da conta do Twitter são na verdade bots de um ou outro tipo.