A taxa de produtividade laboral é uma métrica que expressa o número de unidades de trabalho produzidas por tempo trabalhado. Os rácios de produtividade quantificam essencialmente a produção/entrada, sendo a entrada o tempo trabalhado e a saída as unidades de trabalho.
O rácio pode ser utilizado para quantificar a produtividade para a maioria dos tipos de trabalho, desde que uma unidade de trabalho válida possa ser identificada. Para um trabalhador de fábrica, a produtividade do trabalho é simples de calcular. Se o trabalhador produz 1000 widgets em uma semana, o índice de produtividade pode ser de 1000/40. Para um escritor, a situação é menos clara, mas uma unidade de trabalho pode ser o número de palavras ou o número de peças de conteúdo por dia ou por semana.
O rácio de produtividade laboral pode identificar a eficácia de empregados individuais, grupos de empregados, equipas ou da organização como um todo. Os rácios também podem ser usados para examinar a variabilidade da produtividade dos colaboradores em diferentes ambientes e condições.
A investigação dos rácios de produtividade pode ajudar a gerência a determinar os cenários mais eficazes para um resultado óptimo. Os resultados podem confundir as expectativas e ter implicações convincentes para as políticas e decisões corporativas. Por exemplo, vários estudos no local de trabalho indicaram que longas horas extras podem ter um impacto negativo na produtividade geral, em vez de aumentar a produtividade como pretendido. Um desses estudos comparando a produtividade a 40 e 60 horas por semana, por exemplo, reportou os rácios como 35:40 (35 unidades de trabalho produzidas numa semana de trabalho de 40 horas) e 25:60 (25 unidades de trabalho produzidas numa semana de 60 horas): As pessoas que trabalham 60 horas por semana produziram menos unidades do que aquelas que trabalham 40 horas por semana, provavelmente como resultado de coisas como fadiga, lesões e burnout.
Nos últimos anos, as comparações dos rácios de produtividade têm apoiado os argumentos empresariais para a redução das horas de trabalho, proporcionando um ambiente de trabalho agradável e apoiando o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, uma vez que estas coisas têm demonstrado não só um maior envolvimento dos colaboradores, mas também uma melhor produtividade e rentabilidade global para a organização.