O zoetrope (pronuncia-se ZOH-uh-trohp), inventado em 1834 por William George Horner, era uma forma inicial de projector de filmes que consistia num tambor contendo um conjunto de imagens estáticas, que era rodado de forma circular de modo a criar a ilusão de movimento. Horner originalmente chamou-o de Daedatelum, mas Pierre Desvignes, um inventor francês, renomeou a sua versão dele de zoetrope (da palavra grega raiz zoo para a vida animal e trope para "coisas que giram")
Um zoetrope é relativamente fácil de construir. Ele pode ser girado a uma velocidade variável para criar efeitos de lentidão ou velocidade. Como outros dispositivos de simulação de movimento, o zoetrope depende do fato de que a retina humana retém uma imagem por cerca de um décimo de segundo para que, se uma nova imagem aparecer naquele tempo, a seqüência pareça ser ininterrupta e contínua. Depende também do que é referido como fenómeno Phi, que observa que tentamos fazer sentido a partir de qualquer sequência de impressões, relacionando-as continuamente umas com as outras.
O efeito visual criado por um zoetropo (ou zoopraxiscópio) é ainda hoje utilizado para criar GIFs animados e tecnologias de exibição de vídeo como o streaming de vídeo, que permite essencialmente aos cinematógrafos criar um efeito de movimento, apresentando imagens discretas mas intimamente relacionadas uma após a outra.