A economia da atenção é a capacidade humana colectiva de se envolver com os muitos elementos dos nossos ambientes que exigem foco mental. O termo reflete um reconhecimento de que a capacidade humana de atenção é limitada e que o conteúdo e os eventos que competem por essa atenção excedem em muito essa capacidade.
O reconhecimento da atenção como um recurso limitado e valioso tem diferentes implicações em diferentes contextos. Na vida pessoal e na gestão de recursos humanos (RHM), por exemplo, a economia da atenção é aplicada para ajudar as pessoas a alocar seus recursos mentais da forma mais eficaz para a produtividade e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Para os produtores e comerciantes de conteúdo, por outro lado, a economia da atenção é um cenário competitivo onde eles disputam a maior parte possível da mercadoria.
O conceito de economia da atenção foi desenvolvido inicialmente por Herbert Alexander Simon, economista, cientista político e psicólogo cognitivo americano. Em seu artigo de 1971, "Projetando organizações para um mundo rico em informação", Simon explicou como informação e atenção seguem as leis da oferta e da demanda:
"[I]num mundo rico em informação, a riqueza da informação significa uma escassez de algo mais: uma escassez do que quer que seja que a informação consome. O que a informação consome é bastante óbvio: ela consome a atenção de seus destinatários. Assim, uma riqueza de informação cria uma pobreza de atenção e uma necessidade de alocar essa atenção eficientemente entre a superabundância de fontes de informação que podem consumi-la."
Desde 1971, a quantidade de informação tem continuado a crescer exponencialmente, em particular desde o advento da internet e das mídias sociais. A gestão da atenção está a tornar-se cada vez mais crucial para ajudar as pessoas a lidar mais eficazmente com o enorme número de eventos e o enorme volume de conteúdo que encontramos diariamente.