A engenharia genética é a manipulação deliberada e controlada dos genes de um organismo com a intenção de tornar esse organismo melhor de alguma forma. Isto geralmente é feito independentemente do processo natural de reprodução. O resultado é o chamado organismo geneticamente modificado (GMO). Até à data, a maior parte do esforço em engenharia genética tem sido focalizada na agricultura.
Proponentes da engenharia genética afirmam que este tem inúmeros benefícios, incluindo a produção de plantas que suportam alimentos resistentes a condições climáticas extremas e climas adversos, infestações por insectos, doenças, bolores e fungos. Além disso, pode ser possível reduzir a quantidade de aragem necessária no processo agrícola, poupando assim energia e minimizando a erosão do solo. Uma grande motivação é a esperança de produzir alimentos abundantes a baixo custo para reduzir a fome mundial, tanto diretamente (através da alimentação de seres humanos com OGMs) como indiretamente (através da alimentação de animais e peixes com OGMs, que por sua vez podem ser alimentados por humanos).
A engenharia genética carrega perigos potenciais, como a criação de novos alergénios e toxinas, a evolução de novas ervas daninhas e outra vegetação nociva, os danos à vida selvagem, e a criação de ambientes favoráveis à proliferação de bolores e fungos (ironicamente, à luz da suposta vantagem a esse respeito). Alguns cientistas expressaram a preocupação de que novos organismos patogênicos e aumento da resistência aos antibióticos poderiam resultar do uso de OGMs na cadeia alimentar.
O aspecto mais obscuro da engenharia genética é a possibilidade que um governo ou instituição poderia empreender para melhorar os seres humanos por meio da engenharia genética. Alguns vêem a possibilidade de usar esta tecnologia para criar armas biológicas.
A engenharia genética também é conhecida como modificação genética.