O paradoxo Fermi

O paradoxo Fermi é o aparente conflito entre o fato de que os humanos não encontraram nenhuma evidência de vida extraterrestre inteligente apesar da probablidade de que ela exista, dado o que sabemos sobre o universo. A palavra paradoxo significa uma afirmação que contém idéias conflitantes, neste caso algo como: Extraterrestres provavelmente existem e viajam pelo espaço, mas nós não os vimos.

A probabilidade de civilizações extraterrestres inteligentes é baseada no conhecimento de que existem 400 bilhões de estrelas em nossa galáxia, muitas das quais têm probabilidade de ter planetas com condições que suportam a vida como a conhecemos. Como muitas estrelas são bilhões de anos mais velhas que nosso sistema solar, parece provável que vida inteligente teria se desenvolvido em alguns desses planetas e que essas civilizações estariam avançadas o suficiente para desenvolver tecnologia para viagens interestelares. E ainda - pelo menos de acordo com fontes convencionais de informação - não encontramos evidências de civilizações extraterrestres.

Um corolário do paradoxo Fermi é a idéia de que, uma vez que os esforços para detectar civilizações extraterrestres inteligentes têm sido inúteis, não devemos dedicar mais recursos a essa busca. Os críticos da busca propuseram reduzir o financiamento para tais esforços, como o SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). Entretanto, E.T. pode ser como os cisnes negros - pensamento inexistente até que eles apareçam.

O paradoxo Fermi é nomeado para o físico Enrico Fermi. O conceito foi desenvolvido a partir de um comentário que Fermi fez quando ele e outros cientistas estavam discutindo um desenho animado nova-iorquino retratando alienígenas aterrissando na cidade de Nova York. Fermi perguntou: "Onde estão todos?" Seu comentário foi interpretado para significar: "Se E.T. existe, por que eles não estão aqui?"